
Vem, e Segue-Me: Enos – Palavras de Mórmon – “Ele atua em mim, para que eu faça segundo a sua vontade”
Meus amados leitores, estamos vivendo um momento muito difícil, e, embora cercados de revelações que nos alertaram, o fato em si é totalmente sem precedentes, inédito. Houve alertas, claro, mas como nunca vivenciamos tal situação, ela ultrapassa nosso poder de imaginação. Acontecimentos inéditos sempre ocorreram na história da humanidade e todos foram considerados inimagináveis, mesmo havendo revelações que sinalizavam e pediam atitudes de prevenção e cautela. Neste contexto, desejo abordar com mais profundidade a análise dos estudos das escrituras e lição do Vem, e Segue-Me desta semana.
Ao viver uma experiência extraordinária em seu empenho de orar em busca de perdão para os seus pecados, Enos auferiu sucesso, regozijou-se e pediu também pelo seu povo e até pelos seus inimigos, os lamanitas. Chamamos isso de visão profética, amadurecimento espiritual, conversão altruísta. Mas, uma linha curiosa de entendimento conduz meus pensamentos para outro fato comportamental importante, observado nas escrituras. Vejamos!
Enos reconhecia que seu pai era um homem justo (aquele que julga/lidera e procede segundo a equidade; probo, reto, íntegro), que lhe ensinou o idioma e o evangelho, que o fez faminto (desejava ter suas próprias experiências espirituais). Ele refletiu sobre as palavras que “ouvia frequentemente” e, por isso, clamou em voz alta, além de travar verdadeira batalha de sacrifício e esforço em prol de seu propósito espiritual. Obteve êxito e o Senhor estendeu a bênção ao povo e à terra onde habitavam. O que ouço com frequência para alimentar a minha espiritualidade, que me faz faminto de saber e ter experiências pessoais sobre o assunto? Perdão? Dízimo? Sacramento? Exaltação?
Dando continuidade às reflexões, Jarom e os escritores do Livro de Ômni, nos alertaram sobre a possibilidade de prosperidade, como algo ditoso, feliz, venturoso, bem-sucedido (individual, em família ou coletivamente), como fruto da retidão e da observância aos mandamentos do Senhor. Esse estado de felicidade advém de um empenho e diligência (cuidado, zelo, interesse aplicado) que se traduz numa fé capaz de transformar qualquer pedido justo em realidade.
Porém, nestas passagens, outro aspecto comportamental me chamou a atenção para a condição vivida até hoje por algumas pessoas: a obstinação. Pessoas que possuem dureza de coração, surdez dos ouvidos e cegueira da mente, possuem forte e excessivo apego às próprias ideias, limitando a espiritualidade, contrariando os preceitos do Pai Celestial, impedido a revelação e as experiências espirituais. Neste campo árido, o testemunho morre e a descrença prevalece.
Para concluir, penso: que ações tenho feito para serem lembradas e citadas, assim como as ações do Rei Benjamim? Que registros familiares passarei às minhas gerações futuras, que os ajudarão a manter o nosso idioma e a nossa crença? Pensar nestas coisas é mobilizar ações do nosso cotidiano que transformam pessoas simples em pessoas especiais, com o justo propósito de ajudar a si mesmo e ao próximo.
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