Jovem serve como missionário após acidente que o deixou paralítico

Compartilhe!

Josh Hinton era um estudante muio ativo e dedicado e um excelente dançarino. “Comecei a dançar no primeiro ano do ensino médio e, no último ano, estava levando isso a sério”, disse ele. Depois de se formar no ensino médio, ele passou o verão estudando com o Anaheim Ballet, da Califórnia.

Mas, no dia 29 de agosto de 2015, Josh, que estava com 18 anos, decidiu competir com outro aluno em uma pista de obstáculos. Quando ele entrou em um túnel, algo aconteceu. “Eu bati minha cabeça em algo (…) e quebrei três vértebras”, explicou.

Sua medula espinhal foi gravemente atingida. Ele não sentiu dor quando se deitou no chão. Ele não sentiu absolutamente nada. Ele foi levado em uma ambulância o para um hospital de Provo e, teve o diagnóstico de que perdera o movimento de suas pernas e grande parte dos movimentos de seus braços, mãos e dedos.

Foi difícil. Sua vida mortal nunca mais seria como antes. Mas também houve vitórias. Durante sua permanência na UTI, os médicos não tinham certeza se ele recuperaria os movimentos de seus braços. Ele trabalhou fortemente com os especialistas em reabilitação para recuperar a força em seus braços. “Três meses depois da minha lesão, eu melhorei dramaticamente”, ele afirmou.

Grande parte de sua terapia concentrou-se em recuperar as habilidades da vida diária, como entrar e sair de sua cadeira de rodas, escovar os dentes, amarrar os sapatos e se vestir. Enquanto isso, especialistas em tecnologia o ajudaram a reaprender a manipular um teclado, um smartphone e outros dispositivos.

Mas mesmo durante os momentos mais difíceis e estressantes de sua recuperação, Josh nuncas desistiu do seu desejo de usar uma plaqueta missionária. Sua mãe, Jan, serviu missão no Brasil e seu pai, Todd, serviu no Japão. E ele amava a Califórnia. “Então sempre que eu imaginava que serviria a minha missão no Brasil, ou no Japão ou na Califórnia”, relembra.

O serviço missionário em uma terra estrangeira ou mesmo em um estado próximo não era mais uma opção, devido a suas limitações médicas – mas seus talentos ainda eram necessários. “Quando perguntei a Josh se ele estaria interessado em servir em uma missão de serviço, ele se iluminou como uma árvore de Natal”, disse o Bispo Russell, que preside a Ala 215ª YSA Provo.

Josh aceitou um chamado para servir por cinco dias por semana, no estúdio cinematográfico da Igreja em Provo, onde muitos dos filmes e vídeos da Igreja são produzidos. Como qualquer outro missionário em todo o mundo, o Élder Hinton aprendeu a importância de estar pronto para todas as necessidades. Às vezes, ele é designado para realizar pesquisas históricas para os próximos projetos de filmes. Em outros dias ele edita imagens de vídeo ou transcreve diálogos para serem usados ​​em serviços de tradução.

Ele também é um líder na missão, supervisionando e orientando outros missionários de serviço. Ele se reúne frequentemente com os élderes e as sisteres para elevar seus espíritos, fazer designações e ajudá-los a ter sucesso em seus chamados.

Ryan Johnson, o gerente de operações dos missionários de serviço da Igreja no estúdio, chama o Élder Hinton de “líder natural”. “Ele é tão carismático e amigável que nunca o vi não ser positivo e otimista sobre qualquer tarefa”, disse Johnson. “Outros missionários o procuram pela sua liderança”, completa. “Eu posso pedir a ele para fazer qualquer coisa, e ele dirá: ‘Ok, vou tentar’. E aí ele vai e descobre como fazer.”

“Estou definitivamente muito mais confiante em mim”, disse o Élder Hinton. “Também amadureci por conhecer melhor meu Salvador e conheço a alegria que vem de servi-lo.” Ele concluirá seu serviço missionário em maio de 2020. Depois, retornará à BYU e retomará seus estudos de negócios e finanças. E ele espera um dia se casar com “a garota dos meus sonhos”, diz.

Enquanto isso, ele dirige seu próprio carro adaptado. “Eu dirijo para St. George ou para Logan ou para onde eu preciso ir”, disse ele. Dias difíceis estão à frente. Mas ele diz que conhece ferramentas que pode usar, como oração e estudo das escrituras. “Servir também ajuda muito, além de passar tempo com minha família. Eu sei que eles estão sempre lá para mim”, conclui.

Fonte: Church News


Compartilhe!
Rolar para o topo