A importância de nos mantermos na linha

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Enviado por Inaê Leandro, de Campo Belo, Minas Gerais

A irmã Becky Craven afirmou que “ao trilharmos o caminho do convênio, as névoas de escuridão são inevitáveis. As tentações e os descuidos podem fazer com que desviemos sutilmente nosso curso para a escuridão do mundo e para longe do caminho do convênio.”1Becky Craven, “Cuidadoso versus descuidado”, Conferência Geral de Abril de 2019

Outro dia estava viajando e já era tarde da noite. Dentro do ônibus, sentada na primeira fileira, via a estrada que se descortinava a cada acelerada. O motorista, ao contrário de mim, parecia bem atento, bem acordado (ou pelo menos quero acreditar nisso).

Em alguns trechos da rodovia, não havia acostamento ao nosso lado, apenas uma via de mão contrária à nossa de um lado e um enorme precipício do outro. Um desvio, mesmo que pequeno, por parte do motorista, colocaria fim à vida de muitas pessoas. Seria trágico.

Mesmo com dificuldade de me manter acordada, fixei os olhos na rodovia. Notei que o motorista nunca saia dos limites, ele se mantinha na linha o tempo todo. No mesmo momento, fiquei pensando em como nossas vidas são como o motorista, o ônibus e a rodovia. E, assim como o motorista precisava manter-se na linha para nos levar em segurança ao destino final, nós precisamos fazer o mesmo, precisamos nos manter na linha.

Muitas pessoas poderiam dizer que isso é duro demais e que relaxar os padrões às vezes não faz mal. Porém, bem sabemos que isso não é verdade. É exatamente isso que Satanás espera que façamos – que saíamos da linha.

“[Nós] estamos em um trilho, um caminho do convênio com o qual nos comprometemos quando nos batizamos e nos tornamos membros de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Embora ocasionalmente possamos encontrar obstáculos ao longo do caminho, esse caminho nos mantém seguindo adiante em direção ao nosso valioso destino eterno, se nos mantivermos firmes nele”2Becky Craven, “Cuidadoso versus descuidado”, Conferência Geral de Abril de 2019, ensinou a irmã Craven.

Alguns erroneamente acreditam que pequenos desvios podem ser facilmente corrigidos, porém, sabemos que isso também não é verdade. É verdade que, sim, podem ser corrigidos em muitos casos, todavia, não facilmente. Se sabemos que sair da linha irá nos prejudicar, que proveito teremos nisso? Não é melhor prosseguir naquilo que sabemos ser bom, correto e que nos trará tranquilidade?

Ainda citando a irmã Craven: “A visão da árvore da vida nos mostra como os efeitos de agir descuidadamente podem fazer com que nos distanciemos do caminho do convênio. Pensem em como a barra de ferro e o caminho estreito e apertado, ou o caminho do convênio, levam diretamente à árvore da vida, onde todas as bênçãos oferecidas por nosso Salvador e Sua Expiação estão disponíveis para os fiéis. Também foi observado nessa visão um rio de águas representando a imundície do mundo. As escrituras descrevem que o rio “passava” pelo caminho, no entanto, estava apenas “perto” da árvore, mas não corria até ela. O mundo está cheio de distrações que podem enganar até mesmo os eleitos, levando-os a viver os convênios de modo descuidado, fazendo com que cheguem perto da árvore, mas não cheguem até ela. Se não formos cuidadosos ao viver nossos convênios com exatidão, nossos esforços descuidados podem eventualmente nos levar a caminhos proibidos ou a nos unir àqueles que já entraram no grande e espaçoso edifício. Se não formos cuidadosos, podemos até nos afogar nas profundezas do rio imundo. (…) Podemos racionalizar tudo o que quisermos, mas o fato é que não há uma maneira correta de se fazer a coisa errada!”3Becky Craven, “Cuidadoso versus descuidado”, Conferência Geral de Abril de 2019

Não podemos ousar pensar que desviar nosso “ônibus” da linha na rodovia não irá produzir nada ruim, porque certamente irá. Colocaremos a nossa vida e a vida de outras pessoas em risco!

No livro do Êxodo lemos que, quando Moisés apresentou ao povo de Israel “todas as palavras do Senhor, e todos os estatutos”4Êxodo 24:3,7, eles se comprometeram a fazer tudo que o Senhor ordenasse. Sabemos, porém, o que aconteceu depois. Eles se esqueceram rapidamente dos mandamentos5Êxodo 32:1,7-8. Tal situação não pode acontecer conosco. Estamos ou não comprometidos em fazer tudo o que o Senhor nos ordenar? Quão comprometidos e dispostos estamos?

É provável que em muitos momentos de nossa vida, tal como Adão, não compreendamos o porquê de todas as coisas6Moisés 5:4-9, no entanto, podemos confiar no Senhor em qualquer situação. Ele conhece o fim desde o princípio. Ele sabe o que é melhor para nós e, se Ele nos apresenta um caminho, podemos seguir sem hesitar.

Referências
Referências
1 Becky Craven, “Cuidadoso versus descuidado”, Conferência Geral de Abril de 2019
2 Becky Craven, “Cuidadoso versus descuidado”, Conferência Geral de Abril de 2019
3 Becky Craven, “Cuidadoso versus descuidado”, Conferência Geral de Abril de 2019
4 Êxodo 24:3,7
5 Êxodo 32:1,7-8
6 Moisés 5:4-9

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