A Primeira Presidência emite declaração sobre as finanças da Igreja

A Primeira Presidência de A Igreja de Jesus Cristo dos Santo dos Últimos Dias emitiu a seguinte declaração:

“Levamos a sério a responsabilidade de cuidar dos dízimos e doações recebidas dos membros. A grande maioria desses fundos é usada imediatamente para atender às necessidades da Igreja em crescimento, incluindo mais capelas, templos, educação, trabalho humanitário e esforços missionários em todo o mundo. Ao longo de muitos anos, uma parte é protegida metodicamente por meio de uma sábia gestão financeira e pela construção de uma reserva prudente para o futuro. Esse é um sólido princípio doutrinário e financeiro ensinado pelo Salvador na Parábola dos Talentos e vivido pela Igreja e seus membros. Todos os fundos da Igreja têm como propósito apoiar a missão divinamente designada da Igreja.

As acusações que circularam recentemente são baseadas em uma perspectiva tendenciosa e informações limitadas. A Igreja cumpre todas as leis aplicáveis ​​que regem nossas doações, investimentos, impostos e reservas. Agradecemos por continuar com a oportunidade de trabalhar com servidores públicos para solucionar as dúvidas que possam ter.”

A declaração da Primeira Presidência foi emitida em resposta a acusações feitas por David A. Nielsen, que registrou uma acusação na Receita Federal, alegando que a Ensign Peak Advisors, braço de investimentos da Igreja, tem participações de cerca de 100 bilhões de dólares e que as razões religiosas citadas pela Igreja para manter um fundo de reserva não deveria isentá-la de pagar os impostos desses supostos valores. As acusações foram publicadas pelo jornal The Whashington Post.

Nielsen era funcionários do braço de investimentos da Igreja e se demitiu quando sua esposa e filhos deixaram a Igreja. Ele ridicularizou a Igreja e argumentou que os membros deveriam ter um desconto ou ser isentados do dízimo, porque, segundo ele, a Igreja já possui fundos de reserva suficientes para cobrir suas operações.

O que Nielsen não leva em conta é que, embora o dízimo seja uma fonte de renda para a Igreja, ele é considerado pelos membros muito mais que um princípio financeiro, mas um mandamento divino. Ele também esquece que a Igreja pratica o que ensina aos seus membros, ou seja, a serem autossuficientes e a terem uma reserva financeira.

Em 2018, a Igreja publicou perguntas e respostas sobre finanças da Igreja.

Fonte: Church Newsroom e Deseret News